Está chegando a primeira edição do Traços – Arte, Cultura e Negritudes, projeto que apresenta uma mostra de arte e cultura negras.
Nos dias 9, 16 e 23 de março de 2018, a Escola Sesc de Ensino Médio reúne grupos, artistas e pesquisadores, atuantes em diferentes áreas do conhecimento e da cultura, para debates sobre as questões raciais e da negritude, o enfrentamento ao racismo e a valorização da diversidade a partir das artes e das culturas negras e afro-brasileiras – com destaque para suas expressões mais contemporâneas, protagonizadas pela juventude.
A programação é totalmente gratuita e composta por shows, espetáculo de artes cênicas, sessão de curtas-metragens, oficinas e mesas de debate.
PROGRAMAÇÃO
9 de março | sexta-feira
19h30 – Abertura com show de Drik Barbosa
20h – Show de Rincon Sapiência
16 de março | sexta-feira
10h às 13h – Oficina de Artes Cênicas Negro Olhar, com Tatiana Tibúrcio, Fábio Simões e Flávia Souza
10h às 13h30 – Oficina de Roteiro Introdução às Narrativas Negras (Encontro I), com Marton Olympio (saiba mais abaixo)
15h às 16h45 – Mesa de debates Nós na cidade: produção e criação cultural, com com Roberta Estrela D’Alva, Sol Miranda e Ana Paula Alves Ribeiro
17h às 18h45 – Mesa de debates Novos ativismos: negritudes em movimento, com Ronilso Pacheco, Giovana Xavier e Sami Brasil
19h30 – Espetáculo Mercedes, do Grupo Emú
Mercedes
23 de março | sexta-feira
10h às 13h30 – Oficina de Roteiro Introdução às Narrativas Negras (Encontro II), com Marton Olympio (saiba mais abaixo)
15h às 16h45 – Mesa de debates Modos de ser: negritudes e diversidades, com Henrique Restier, Lucas Veiga e Gabi Oliveira (saiba mais abaixo)
17h – Sessão de Cinema Negro, com os curtas Tia Ciata (2017), Pele Suja Minha Carne (2016) e Chico (2016)
19h30 – Show de Fabriccio
20h – Show de Xenia França
Pele Suja Minha Carne
SOBRE AS OFICINAS
A Oficina de Artes Cênicas Negro Olhar visa proporcionar uma experiência cênica nova, construída a partir de referências pouco ou não trabalhadas em escolas e cursos de teatro. A partir da visão de mundo Bantu, na qual corpo material e corpo sensível estão interligados, são propostos três campos de formação/experimentação teatral: interpretação (conduzido pela atriz e coreógrafa Tatiana Tibúrcio); expressão corporal, desenvolvida a partir das danças dos orixás e da dança afro (orientada por Tatiana Tibúrcio), e de ritmos afro-brasileiros como o jongo, samba de roda e coco (com orientação da bailarina Flávia Souza); e, no campo da música, o trabalho busca desenvolver um diálogo entre corpo, musicalidade e interpretação (com orientação do músico Fábio Simões). INSCREVA-SE AQUI!
A Oficina de Roteiro Introdução às Narrativas Negras, com o diretor e roteirista Marton Olympio, pretende introduzir e fomentar o debate sobre a construção de roteiros, personagens, universos e plots, visando principalmente à reflexão sobre novas possibilidades de construção narrativa que sejam cada vez mais ricas em diversidade, em conexão com os debates contemporâneos sobre a representatividade negra na cultura, no cinema e na literatura. A atividade é dividida em dois encontros, um a cada semana. INSCREVA-SE AQUI!