O interesse e a sensibilidade do público para as mais diversas manifestações culturais, a valorização do artista, o debate, a reflexão e o diálogo entre criadores e espectadores são perspectivas que pautam a atuação do Sesc no campo da cultura. Um encontro permanente de distintas visões de mundo no rumo da construção de conhecimentos.

Nas Artes Cênicas, além do entretenimento proporcionado pelo teatro, dança, circo, intervenção urbana e performance, integrando tradição e contemporaneidade, o público também desenvolve olhares que possibilitam o surgimento de novas práticas no dia a dia. A arte transforma a vida e reafirma o sentido da comunidade.

O Palco Giratório, reconhecido no cenário cultural brasileiro como um importante projeto de difusão e intercâmbio das Artes Cênicas, intensifica a formação de plateias a partir da circulação de espetáculos dos mais variados gêneros, em todos os estados brasileiros, nas capitais e no interior, desde 1998. Muitos desses espetáculos dificilmente encontrariam, sem o apoio do Sesc, viabilidade comercial para apresentações na Zona Oeste do Rio Janeiro.

Os espetáculos selecionados pela curadoria têm como características a mistura de sotaques, as diferentes expressões artísticas e modos de criação. Apoiar manifestações artísticas voltadas para o desenvolvimento cultural e a democratização da cultura nacional é um compromisso do Sesc.

Além dos 20 grupos selecionados para a circulação nacional, o Festival realizado pelo Espaço Cultural Escola Sesc conta com 5 espetáculos selecionados para compor a programação local, que será realizada de 02 a 31 de maio, com espetáculos de terça a sábado.

Entrada franca em todos os espetáculos.

2 de maio (quinta-feira)
19h30 – Subterrâneo | Gumboot Dance Brasil (SP)

O espetáculo traça um paralelo entre a experiência dos mineiros africanos do século XIX e a sobrevivência da população negra e periférica das grandes metrópoles brasileiras nos dias de hoje. Suburbanos explorados cotidianamente, com suas memórias sendo soterradas e suas vozes abafadas por um regime de extermínio que avança sistematicamente. Como sobreviver? Como ressignificar o cenário e resgatar a humanidade dentro de uma estrutura tão repressora e historicamente violenta?

3 de maio (sexta-feira)
19h30 – Aquelas | Manada Teatro (CE)

Aquelas remonta à história de Maria de Bil, santa popular da cidade de Várzea Alegre (CE). Assassinada em 1926 pelo seu “companheiro”, transformada em mártir, até hoje é ícone de devoção do povo da região. No espetáculo, que mistura a história da santa com pessoalidades das intérpretes, o público é convidado a participar do preparo de um indigesto jantar envolvendo facas, carne, sangue e outros elementos, oferecidos à mesa com os corpos das próprias atrizes/performers. Uma encenação delicada e cruel que apresenta, por meio de quadros performativos, um caleidoscópio das diversas formas de violência de uma sociedade machista. Bom apetite!

4 de maio (sábado)
11h – Pensamento Giratório | Manada Teatro (CE)

Através das histórias de algumas das santas populares do Cariri, propomos uma discussão para além da religiosidade popular, mas, sobretudo, reflexões sobre temas como o machismo, a misoginia, a cultura do patriarcado, a naturalização das pequenas violências, o papel das mulheres no cristianismo, a comercialização da fé em torno dessas santas/ mulheres, entre outros temas relevantes e urgentes.

16h – Boquinha… E Assim Surgiu o Mundo | Coletivo Preto (RJ)

“Boquinha… E Assim Surgiu O Mundo” une teatro, circo e música para falar sobre o surgimento do mundo segundo diferentes culturas. O espetáculo se passa no sótão da casa do menino João Vicente (Orlando Caldeira), onde ele encontra uma caixa com as pesquisas de seu avô escritor. Através dessas pesquisas, João Vicente e Boquinha, um pequeno ser feito de dobraduras de papel, viajam pelas culturas cristã, africana, chinesa, pela cultura dos índios brasileiros e pela ciência, para entender como o mundo foi criado. Escrito por Lázaro Ramos, dirigido por Lázaro Ramos e Suzana Nascimento e encenado por Orlando Caldeira, “Boquinha… E Assim Surgiu O Mundo” foi vencedor nas categorias Melhor Ator e Preparação Corporal no Prêmio CBTIJ de Teatro Infantil e contou com mais quatro indicações nas categorias melhor espetáculo, melhor texto, trabalho de formas animadas e melhor cenário.

7 de maio (terça-feira)
19h30 – Meus Duzentos Filhos

A peça focaliza a vida e a obra de Janusz Korczak (1879-1942), médico e pedagogo judeu polonês, que fundou o Orfanato Modelo, onde trabalhou durante 30 anos e desenvolveu um método pedagógico inovador. Rejeição à violência física e verbal, interação educativa entre adultos e crianças, a individualidade de cada criança e o conhecimento de que o processo de desenvolvimento de uma criança é um trabalho difícil eram os elementos de seu método: a Pedagogia do Amor. A partir de seu diário, suas memórias são resgatadas e apresentam ao público a difícil luta de Korczak para educar e proteger os órfãos judeus durante o nazismo, uma realidade dura, mas enfrentada com amor, perseverança e lealdade.

8 de maio (quarta-feira)
14h30 – Oficina Acrobacias e técnicas mistas | Cia ChocoBrothers (SP)

Esta oficina pretende dar bases acrobáticas, palhaçaria e malabares para iniciantes nas artes circenses. Os participantes experimentarão técnicas de malabares, acrobacias de solo, mão-a-mão, acrobalance, cascatas e palhaçaria. Inscrições gratuitas em http://escolasesc.com.br/2019/04/palco-giratorio-oficinas-gratuitas/.

19h30 – Esperança na revolta | Confraria do impossível (RJ)

Espetáculo que aborda a guerra sob vários aspectos e diferentes pontos de vista em diversos contextos mundiais. Não como um fenômeno que atinge apenas a alguns ou um determinado povo, mas como uma violência que atinge a todos, mesmo em diferentes escalas. O que está em jogo nesse espetáculo é o ser humano diante da violência de seu tempo e como ele reage ou sobrevive a isso. O espetáculo se permeia em três bases: a griotagem (ou contação), a música e o jogo. A partir de diversos personagens, esses atores cantam, contam, jogam, dançam, tocam e vivem histórias de guerra. São sete histórias reais e fictícias em sete contextos de guerras contemporâneas no mundo, numa montagem ousada, dinâmica e visceral. Do Paquistão a Ruanda, de Paris a Porto Príncipe, de Sarajevo a Nova York, das montanhas de Damasco as vielas do Complexo do Alemão. A guerra contada em diversos pontos de vista: dos afetados aos massacrados; das mães aos que se explodem; dos que matam e dos que morrem. A única certeza é que não há vencedores, mas para alguns ainda resta alguma esperança.

9 de maio (quinta-feira)
19h30 – Chocobrothers | Cia ChocoBrothers (SP)

Espetáculo divertido, que agrada a todo o tipo de público. Repleto de ritmo, brilho e glamour, combina diferentes técnicas circenses, como barra fixa, malabarismos e equilíbrio, com grandes doses de humor. O cenário autoportante funciona também como base para os números acrobáticos. O roteiro, bem humorado, coloca os personagens Jeniffer, James e Brian em situações embaraçosas e muito engraçadas, nas quais as virtuoses se destacam em meio a cascatas e confusões. E ainda conta com uma trilha sonora muito especial composta por músicas dos anos 1970.

10 de maio (sexta-feira)
14h30 – Vestido Queimado | Soufflé de Bodó Company (AM)

Narrativa fantasiosa sobre a amizade entre duas pessoas, este espetáculo é resultado de um projeto de pesquisa cênica realizada pela Soufflé de Bodó Company. O Teatro de papel é uma forma estética e prática de contar histórias que interessou bastante aos integrantes da companhia, por seu relativo ineditismo na região Norte.

15h30 – Café Encantado | Teatro Público (MG)

*Intervenção realizada para os residentes do Retiro dos Artistas Um grupo de velhos mascarados promovem um café com o público, um grupo de pessoas da 3a e 4a idade. Em Café Encantado, os personagens trazem à tona histórias, hábitos e canções do passado em um ambiente de trocas de experiências com os espectadores. O repertório musical da intervenção é composto de músicas populares brasileiras de meados de século passado, que remetem ao universo das serestas e serenatas, capazes de conduzir o público a um encontro com suas memórias e saudades.

11 de maio (sábado)
9h – Oficina Práticas criativas | Coletivo Antônia (DF)

Voltada para educadores e pedagogos, a oficina propõe um trabalho que objetiva a criatividade, poesia e sensibilização dentro da sala de aula, oferecendo ferramentas inovadoras para a criação de um roteiro de experiências artísticas e teatrais. A oficina provê conhecimentos sobre a estética das transformações de espaços cotidianos para instalações sensoriais em contextos educativos/criativos. Inscrições gratuitas em http://escolasesc.com.br/2019/04/palco-giratorio-oficinas-gratuitas/.

16h Voa | Coletivo Antônia (DF)

Livremente inspirado em A menina e o pássaro encantado, de Rubem Alves, Voa percorre o caminho das sutilezas e dos sentidos, tratando de cumplicidade e de saudades, mas principalmente de liberdade. As meninas e os pássaros que habitam o conto brincam, no espetáculo, com muitas possíveis relações de amizade, em ambiências que estimulam a interação do bebê com as luzes, os sons, os aromas e a cenografia. Entre idas e vindas de um pássaro viajante, Voa transgride as noções tradicionais de tempo, de espaço e de amor. Segundo espetáculo da companhia, Voa estreou em fevereiro de 2017, com absoluto sucesso de público e de crítica. Desde então, vem traçando caminhos de circulação e expansão. Foi o único espetáculo para bebês selecionado para a 18º edição do Festival Internacional de Teatro de Brasília – Cena Contemporânea. Também foi escolhido para participar do projeto Palco Giratório (edição DF); do IV Festival Primeiro Olhar; da programação do Sesc Arsenal (MT); e também do Prêmio Sesc de Teatro Candango 2017, no qual foi eleito como o melhor espetáculo infantil do ano.

14 de maio (terça-feira)
19h30 Traga-me a cabeça de Lima Barreto | Cia. dos Comuns (RJ)

Inspirada livremente na obra de Lima Barreto (1881-1922), especialmente nos livros Diário íntimo e Cemitério dos vivos, o monólogo teatral Traga-me a cabeça de Lima Barreto reúne trechos de memórias impressas em suas obras, entrecruzadas com livre imaginação. O texto fictício tem início logo após a morte do escritor, quando eugenistas exigem a exumação do seu cadáver para uma autópsia a fim de esclarecer “como um cérebro inferior poderia ter produzido tantas obras literárias – romances, crônicas, contos, ensaios e outros alfarrábios – se o privilégio da arte nobre e da boa escrita é das raças superiores?” A partir desse embate com os eugenistas, a peça mostra as várias facetas da personalidade e da genialidade de Lima Barreto, sua vida, sua família, a loucura, o alcoolismo, o racismo, sua convivência com a pobreza, sua obra não reconhecida, suas lembranças e tristezas

15 de maio (quarta-feira)
19h30 A mulher do fim do mundo | Cia. Casa Circo (AP)

Este espetáculo-solo é um tiro no escuro: dentro de um delírio, uma mulher se depara com a existência de um corpo que respira a cada segundo para se manter de pé. Neste estado delirante, a personagem estabelece um diálogo visceral e direto do corpo e com o corpo, validando, através do próprio corpo e do seu discurso, a existência dos vários corpos que atravessam gerações num flagelo chamado viver.

17 de maio (sexta-feira)
19h30 Vizinhos | Artinerant´s (SP)

Descritivo e metafórico, apresenta um jogo com cenas acrobáticas e de equilíbrio em um cenário comum, onde um casal vive situações insólitas, escapando da mesmice e repetição. Neste universo paralelo, nada é o que o que parece ser…

18 de maio (sábado)
das 16h às 18h, com sessões individuais de 6 minutos cada

Tandan | Cia. Etc. (PE)

Uma experiência de imersão em dança a partir do uso de estímulos táteis, de uma instalação sonora e da interação com bailarinos e bailarinas. Um espetáculo que encara a questão da acessibilidade do espetáculo às pessoas com deficiência visual como estímulo criativo, e não como tradução. Tandan tem inspiração nas obras de Helio Oiticica e Lygia Clark, com suas provocações do ato de perceber as artes visuais numa apreciação sensorial mais ampla da obra. O espetáculo é dedicado ao público infantil, especialmente às crianças dos 5 aos 9 anos, e cada criança terá uma experiência individual de 6 minutos.

21 de maio (terça-feira)
15h – Oficina Vozes do tempo: atividades com inclusão

Dinâmicas como jogos teatrais e danças circulares utilizando vocabulário básico com libras. Inscrições gratuitas em http://escolasesc.com.br/2019/04/palco-giratorio-oficinas-gratuitas/.

19h30 – Meu Seridó | Casa de Zoé (RN)

Você conhece o Seridó? Um espetáculo teatral resolveu trazer o sertão do Rio Grande do Norte até você. Meu Seridó vai lhe proporcionar um passeio imaginário e delirante por este lugar arcaico e mítico. Um território nostálgico de arengas e amores. Em apenas uma hora, dez mil anos passarão diante de seus olhos. Universal ao falar da própria aldeia, Meu Seridó versa, acima de tudo, sobre o mais atual (e eterno) dos temas. Trata da relação do Homem com a Terra – que neste começo de milênio chega a um grave impasse. Tudo, é claro, com muito humor, música e boas doses de reflexão.

22 de maio (quarta-feira)
19h – Teatro dos seres imaginários | Cia. Seres Imaginários (RS)

Ao entrar no cenário, o público se depara com o inesperado. O palco não está onde deveria estar: as pessoas são chamadas a ocuparem o espaço cênico e iniciar uma viagem sensitiva ao encontro dos seres e da imaginação. É uma experiência única, aproximando espectadores que, na penumbra do teatro, se veem confrontados pelo desconhecido. Sob os voos rasantes de fantásticas criaturas aladas, crianças e adultos se encontram em estado de contemplação das diferenças, intimamente conectados ao mundo dos seres imaginários.

23 de maio (quinta-feira)
19h – Cavalo Marinho Estrela de Ouro | Cavalo Marinho Estrela de Ouro (PE)

Contendo música, dança e teatro, o Cavalo Marinho é uma brincadeira típica de algumas cidades da Zona da Mata Norte de Pernambuco. Ao som da rabeca, do pandeiro, da bage e do mineiro, começa com trupés e pisadas e segue com as entradas e saídas das figuras que podem ser de animais ou trajando máscaras de couro, papel machê, goma e carvão. Durante a brincadeira surgem várias figuras que nos trazem a reflexão sobre as relações de poder, opressor e oprimido, patrão e empregado. Ao fim, surge o boi assinalando o término do brinquedo, e o capitão, com seu apito, canta toadas de despedida

24 de maio (sexta-feira)
19h30 – Clownbaré: Femi-Clown Cabaré Show | Cabaré das Rachas (DF)

Esta proposta é uma ação multiplicadora de saberes em circo-teatro, que se dá a partir do encontro e das partilhas entre mulheres palhaças e suas criações. É o levante da força, da fúria e da graça das palhaças, num picadeiro feminista e sob a lona dos afetos. Artistas de circo, da poesia, das culturas populares e de rua das cidades são convidados a um encontro com o trio de palhaças do Cabaré* das Rachas para esta empreitada políticoafetiva do humor e da palhaçaria de mulher. A missão: refletir, escutar, falar e tratar do empoderamento feminino na cena e das etapas de criação de um cabaré de variedades, com linha dramatúrgica coletiva e feminista. Estruturada com a condução do trio Cabaré das Rachas, essa ação resultará no espetáculo que inclui números autorais das artistas locais convidadas, além de números coletivos inéditos.

25 de maio (sábado)
19h30 – A Mulher Arrastada | Dramaturgia Diones Camargo (RS)

Rio de Janeiro, 2014. Cláudia Silva Ferreira – mulher negra, pobre, 38 anos, mãe de quatro filhos biológicos e quatro adotivos – é brutalmente alvejada pela Polícia Militar ao sair de casa no Morro da Congonha, para comprar pão para sua família. Depois dos tiros, seu corpo é atirado às pressas no camburão da viatura e arrastado ainda com vida, em meio ao tráfego da capital fluminense, sob o olhar horrorizado de motoristas e pedestres. Entrelaçando fato verídico e narrativa ficcional, esta peça-manifesto mostra a figura trágica de Cláudia reivindicando o que havia sido apagado durante a cobertura jornalística do caso: o seu próprio nome, substituído pela impessoal, violenta e cruel alcunha de “Mulher Arrastada”.

28 de maio (terça-feira)
19h30 – Das cinzas coração | Quimera Criações Artísticas e Teatro Ateliê (RS)

Qual o sentido de um espetáculo de circo-teatro do século XXI usar a linguagem do cinema de cem anos atrás, para contar uma história de opressão feminina passada em 1920? É que estas cenas seguem hoje na vida real, em todo canto, todas as classes sociais e orientações religiosas ou políticas. Das cinzas coração brinca que é cinema mudo em pretoe-branco, com trilha ao vivo feita por um pianista de época. Para fazer rir com Aurora, que espreme a poesia possível do seu já murcho e nada doce lar. Porque a gente acredita que não há nada mais transformador que o riso. Aristóteles já dizia disso. Só que temos de referência um filósofo contemporâneo: o genial cineasta Buster Keaton.

29 de maio (quarta-feira)
13h – Oficina Comicidade Física

De forma leve, lúdica e divertida, a oficina proporciona uma maior sintonia entre a mente criativa e o corpo expressivo, tendo como foco principal o desenvolvimento e aprimoramento da linguagem cômica, buscando sempre valorizar as potencialidades individuais de cada aluno. Serão trabalhados em aula jogos e exercícios cênicos inspirados no clown, na pantomima, nos cartuns, no cinema mudo e nas fotonovelas, exercícios estes utilizados no processo de criação do espetáculo “Das Cinzas Coração”. Oficina destinada para atores, artistas circenses, bailarinos e interessados em geral. Inscrições gratuitas em http://escolasesc.com.br/2019/04/palco-giratorio-oficinas-gratuitas/.

19h30 – R.A.L.E. (Realidade Apropriada Libera Evidência) | Jessé Batista (AL)

Este espetáculo trata de um corpo aprisionado por um sentido político que desfavorece um terço da imensa população brasileira. Não é a questão de permanecer e pertencer àquele lugar, e sim de ser tratado como apenas um mero corpo. Um corpo construído como um dispêndio de energia muscular, em meio a ruas, avenidas, becos, vielas, subidas, descidas, em uma cidade desigual. Ambientes em que um dos maiores desafios do ser humano é sustentar-se perante o seu próprio corpo.

30 de maio (quinta-feira)
Se eu fosse Iracema | 1COMUM Coletivo (RJ) 19h30

Com referências que vão desde os mitos e rituais de várias etnias originárias do país a aspectos como a demarcação de terras e outros direitos fundamentais, muitas vezes negligenciados, o espetáculo propõe um olhar sobre o universo indígena brasileiro, transitando entre a tradição e a sua situação atual, e questiona: qual a real possibilidade de convivência entre as diferenças?

31 de maio (sexta-feira)
Cria | Cia. Suave / Alice Ripoll (RJ) 19h30

Este espetáculo de dança, que abrange o passinho do funk, a dancinha e a dança teatro, investiga os entrelaçamentos entre os significados da noção de criação. Criar um espetáculo, criar uma técnica nova como o passinho (que pode ser considerado o primeiro estilo brasileiro de dança urbana), criar filhos. A criação de todos nós, que viemos do ato sexual, tão próximo da dança. A dança da favela, das vidas na corda bamba – tão arriscadas que cada instante é valorizado. O desejo insiste e cria a dança que está na vanguarda do mundo: o grupo esteve nos últimos quatro anos rodando a Europa com seu trabalho vibrante.

Os ingressos devem ser retirados a partir de 1h antes do início de cada um deles, na bilheteria do Espaço Cultural Escola Sesc.

Confirme presença no Facebook e convide seus amigos! #PalcoGiratório #VemProPalco

%d blogueiros gostam disto: