De 22 a 26 de outubro de 2019, o Espaço Cultural Escola Sesc realiza a terceira edição da Mostra Nacional de Música. O projeto busca fortalecer e valorizar a diversidade musical brasileira, incentivar trocas artísticas e fomentar a circulação de músicos de todo o país, por meio de uma programação diversificada que inclui: vivências, intercâmbios, oficinas, palestras e, claro, muitas apresentações musicais.
O processo de curadoria foi realizado em conjunto com o Departamento Nacional e os Departamentos Regionais do Sesc, buscando mapear e dar visibilidade à produção musical de todo o Brasil. Na primeira etapa, todos os Departamentos Regionais foram convidados a apresentar indicações de artistas locais. Na segunda etapa, um comitê de curadoria, composto por um técnico de música de cada região brasileira, selecionou dentre todas as indicações apresentadas, até dois grupos de cada região, compondo assim a programação final.
Como forma de incentivar o protagonismo juvenil e o desenvolvimento de novos talentos, a Orquestra Escola Sesc irá realizar a abertura oficial da Mostra.
Classificação indicativa: Livre
22 DE OUTUBRO – TERÇA-FEIRA
16h às 18h – Oficina de composição e criação coletiva com o Duo B.A.V.I.
A oficina de composição e criação coletiva com o Duo B.A.V.I. busca desenvolver e despertar o senso criativo musical de cada pessoa tirando as limitações impostas pelas convenções e regras eurocentristas e utilizando as características afrocentristas. Podendo utilizar a voz, o batuque no corpo ou qualquer material que possa emitir som é possível contribuir musicalmente e construir uma composição musical em conjunto.
Público-alvo: pessoas a partir de 16 anos de idade, interessadas em música e práticas coletivas.
Inscrições gratuitas em: http://bit.ly/oficinasmostra
16h às 18h – Oficina Arranjo na Música Popular – Contraponto Passivo e Ativo, com Mateus Costa
O contraponto musical é uma prática antiga da humanidade e é uma forma de ressaltar e trazer à tona elementos de sustentação harmônica às melodias valorizando seus afetos e o conteúdo da letra – no caso de uma canção.
Nesta oficina abordaremos o contraponto passivo e ativo, harmonia de bloco, harmonia quartal e signos de representação dos afetos na música.
Público-alvo: pessoas com conhecimentos de harmonia, leitura de cifras, escrita e leitura de partitura, conhecimento das escalas básicas (maiores e menores), campo harmônico e prática em um instrumento de base melódica e ou harmônica. Os participantes devem traze seu instrumento.
Inscrições gratuitas em: http://bit.ly/oficinasmostra
19h – Shows com Orquestra Escola Sesc, Bado (Porto Velho/RO) e João Reis (Cuiabá/MT)
Local: Teatro
Orquestra Escola Sesc
A Orquestra é formada por estudantes na Escola Sesc, das três séries do Ensino Médio, além de estudantes externos, participantes dos cursos de música oferecidos no projeto Uzina – Laboratórios de Artes. Com instrumentação que inclui cordas, madeiras, metais, percussões e sessão rítmica, o repertório é desenvolvido a partir de arranjos didáticos escritos considerando as características técnicas do grupo. No repertório deste ano, a orquestra faz uma homenagem aos sessenta anos do álbum Chega de Saudade, de João Gilberto, um marco da Bossa Nova, apresentando um arranjo autoral para a música título. Quando o arranjo começou a ser ensaiado, João Gilberto ainda estava vivo, porém a homenagem ao álbum se transformou também em homenagem póstuma ao intérprete baiano, uma das principais personalidades da música brasileira.
Bado (Porto Velho – RO)
O músico e compositor portovelhense, Bado manifesta na sua criação e produção musical uma mistura de musicalidade amazônica com sons e ritmos regionais e universais. Na Mostra Nacional de Música o artista apresenta o show “No quintal”, que integra no universo das canções o ritmo da prosa e poesia numa trilha sonora que habita os sons e os tons de um lugar onde os mitos e ritos compõem as histórias fincadas no barranco do tempo e do espaço, onde a lamparina ascende o pavio da vida no mundo da música e da poesia de um povo que vive a cultivar os valores culturais contidos no quintal da Amazônia.
Ficha Técnica:
Bado (voz e Violão), Edgar Melo (violões de 6 e 12 cordas/Vocal), Adriano Santos (baixo, culelê e vocais), Júlio Yriarte (guitarra, violão e culelê), Junior Lopes (bateria/percussão) e Eliel Ferreira (sax e flauta)
João Reis (Cuiabá – MT)
Com referências de artistas como Lenine, Tiago Iorc e do grupo 5 a Seco, João Reis se posiciona como uma grande promessa da música do Mato Grosso e rompe com o regional, alcançando uma música leve e com traços fortes da MPB pop moderna.
Na Mostra Nacional de Música o compositor lança seu primeiro trabalho “Começar dizendo”, projeto que faz um apanhado de suas músicas, numa leitura do amor sob o prisma do corriqueiro e do poético.
Ficha técnica:
João Reis (voz, composição e violão), Paulinho Nascimento (contrabaixo),
Matheus Lopes (bateria), Marco Túlio Ribeiro (guitarra e backing vocal)
23 DE OUTUBRO – QUARTA-FEIRA
16h – Meeting (artistas e profissionais da área musical)
Local: Biblioteca
Com o objetivo de intensificar o contato entre artistas e profissionais da área, o Espaço Cultural Escola Sesc convida músicos, compositores, produtores, pesquisadores, curadores e programadores para um encontro no qual poderão conhecer melhor os trabalhos desenvolvidos e estreitar relações e parcerias.
*Participação gratuita mediante inscrição prévia no site:
http://bit.ly/meetingmostra
19h – Shows com A Corda em Si (Florianópolis/SC) e 3 Matutos e 1 Arigó (Palmas/TO)
Local: Teatro
A Corda em Si (Florianópolis – SC)
O duo A Corda em Si estreou em 2009 em Florianópolis/SC, com a proposta de fazer música na rara formação de contrabaixo e voz. Seu primeiro álbum “O Som do Vazio” recebeu menção honrosa do Prêmio “Os 100 Melhores Álbuns da Música Brasileira” pela revista Embrulhador.com. “Sinfonia Azul”, o segundo álbum, teve direção musical de André Mehmari.
Para a Mostra Nacional de Música, o duo apresentará o show Sinfonia Azul, adaptado para o seu projeto “LivreMente”, que nasce de um desejo do duo de facilitar o acesso dos deficientes visuais à fruição artística. Da mesma forma, visa oportunizar aos videntes – aqueles que não são portadores de deficiência visual – uma experiência não visual, para que possam compreender um pouquinho do dia-a-dia de quem não enxerga, aguçando sua percepção do mundo.
Ficha Técnica:
Mateus Costa (contrabaixo, composição e arranjo), Fernanda Rosa (voz, composição e percussão), Lieza Neves (audiodescrição), Francis Pedemonte (sonorização) e Carlos Silva (produção executiva)
3 Matutos e 1 Arigó (Palmas – TO)
Grupo instrumental de música popular brasileira com grande influência da linguagem popular do Norte e Nordeste, que une ritmos populares, como forró, baião, maxixe e xote, com a linguagem do jazz.
Criado em 2010, por iniciativa do contrabaixista Osias Fernandes (Ceará), o grupo começou a se apresentar em algumas casas de shows e eventos em Palmas e percebeu o potencial de seu trabalho. Com a primeira edição do Edital Dalva Braga, em 2011, foi apresentada a proposta de gravação do primeiro CD autoral da banda. O projeto ganhou em primeiro lugar no edital, acontecimento que oficializou o trabalho e lançou Três Matutos e Um Arigó, um instrumental aclamado pela qualidade e originalidade.
No ano de 2017, o grupo participou do projeto Sesc Amazônia das Artes, turnê que passou por 10 estados, permitindo aos músicos uma experiência e intercambio cultural com artistas e grupos de diversas áreas da arte.
Ficha Técnica: Ceará (baixo), Michel Assunção (guitarra), Ivanilzo Batera (bateria) e Tarcisio Vaz (teclado).
24 DE OUTUBRO – QUINTA-FEIRA
14h às 18h – Intercâmbios artísticos entre os grupos da Mostra
Local: Salas de música
A participação na Mostra Nacional de Música pressupõe uma troca artística por meio da vivência coletiva de todos os artistas selecionados ao longo dos 5 dias de programação. No dia 24 esta vivência será intensificada com uma ação de intercâmbio na qual serão formados grupos que irão trocar experiências, técnicas e formas de criação.
*Atividade exclusiva para os artistas selecionados para a III Mostra Nacional de Música.
19h – Shows com Sol na Cabeça (Colatina/ES) e Bakamarte (Campina Grande/PB)
Local: Teatro
Sol na Cabeça (Colatina – ES)
Combinando ritmos brasileiros com as sonoridades do rock, a banda Sol na Cabeça propõe um ruído caipira-psicodélico.
Seu álbum de estreia “Beira Rio, Beira Mundo, Beira Mar” tem como base criativa a mistura de ritmos brasileiros com guitarras e elementos significativos do tropicalismo. As letras que permeiam harmonias nesse trabalho têm como proposta poética a liberdade, o desfazer das amarras, a contemplação da natureza e o caos da cidade. ‘Beira Rio, Beira Mundo, Beira Mar’ ostenta uma estética inspirada no misticismo da natureza e na contemplação do caos.
Ficha técnica:
Marcos Penitenti (composição, voz, guitarra e violão), Estêvão Racanelli (Backing voz, baixo e percussão), Daniel Gonçalves (composição e performance), Mateus Penitenti (vocais e teclado) e Humberto Nardi (bateria e percussão)
Bakamarte (Campina Grande – PB)
A banda Bakamarte surgiu a partir do anseio de trazer à cena autoral paraibana uma proposta de junção entre os ritmos característicos do nordeste e o rock alternativo.
O grupo é composto por amigos que se profissionalizam no meio musical de Campina Grande, fazendo da banda o seu trabalho e prazer diário. Levando consigo uma forte referência da cultura popular através dos meios linguísticos e estéticos, a Bakamarte vem conquistando o seu espaço em meio às demais bandas campinenses.
A banda trabalha com ritmos nordestinos, como xote, coco, brega e baião, unindo a isso a influência que o rock nacional exerceu sobre a formação musical dos integrantes do grupo. Essa mistura é o que define a sua identidade audiovisual.
Ficha Técnica:
Lucas Barreto (voz), Breno Felipe (guitarra), Joselito Lucena (guitarra), Vinícius Vasconcelos (baixo), Tonny Lira (bateria) e Fernandinho (cavaco e bandolim)
25 DE OUTUBRO – SEXTA-FEIRA
15h – Vivências artísticas com os grupos A Corda em Si (SC), Banda Gente (RJ), Duo B.A.V.I (BA), Negra Jaque (RS) e 3 Matutos e 1 Arigó (TO)
Local: Salas de música e Teatro
Integrando as ações do programa Escola Vive Cultura, artistas que integram a III Mostra Nacional de Música realizarão vivências musicais com alunos e tutores da 1ª série da Escola Sesc de Ensino Médio.
*Atividade exclusiva para os alunos participantes do programa Escola Vive Cultura.
16h às 18h – Aula aberta: Jornalismo cultural e assessoria de imprensa para músicos, com Leonardo Lichote e Paulo Almeida
Local: Biblioteca
Leonardo Lichote (O Globo) e Paulo Almeida (Mais e Melhores / Acorde!) realizam uma aula aberta na qual dialogam sobre os erros mais comuns e as melhores estratégias para que músicos e produtores possam ter mais chances de conquistar espaço de divulgação junto à mídia.
Leonardo Lichote é repórter e crítico musical de “O Globo” desde 2001. Assina o texto final do livro “Minha fama de mau”, com memórias de Erasmo Carlos, e é autor das análises críticas que acompanham a caixa “De todas as maneiras”, de Chico Buarque. Desde 2018, apresenta a série “Cria”, no Manouche, de encontros com compositores. Integra também os júris do Prêmio da Música Brasileira e do Prêmio Multishow.
Paulo Almeida é sócio-diretor da Mais e Melhores Produções Artísticas. Atua como assessor de comunicação e produtor cultural desde 1998. Advogado formado pela UERJ, pós-graduado em marketing – com especialidade em marketing cultural, e com MBA em diplomacia e negócios internacionais. Atualmente é editor da revista ‘Acorde!’ (especializada em música brasileira), diretor e roteirista do programa ‘Onde anda a canção?’ e organizador do evento ‘Amplitude Cultural’ que acontece no Rio Janeiro, Manaus, Brasília e São Paulo. Produz o evento musical Cria, é curador junto com Thiago Amud do Dueto e edita com Sergio Cohn e Leonardo Lichote os Cadernos de Música.
*Participação gratuita. Sujeito à lotação. Pré-inscrição pelo site:
http://bit.ly/aulasabertasmostra
16h às 18h – Aula aberta: Produção Musical, com Felipe Rodarte
Local: Auditório
Felipe Rodarte (Toca do Bandido / A Cena Vive) aborda os processos de produção de um disco, tratando sobretudo das estratégias e escolhas que afetam os custos e os resultados do projeto, bem como as questões estéticas, coerência artística e comunicação com o público.
Esta aula é direcionada a artistas e produtores já profissionais, mas ainda em processo de desenvolvimento de carreira, com o objetivo de compartilhar algumas estratégias e ferramentas que potencializem os resultados e ampliem os pontos de vista sobre o processo de produção musical e a consciência sobre a relação destas escolhas e a inserção no mercado.
Felipe Rodarte é produtor musical e sócio do Estúdio Soma e do Selo Toca Discos. Participou do que foi intitulado MPC (música popular carioca) no final da década de 1990 aonde figuraram artistas como Pedro Luís e a Parede, Boato e Farofa Carioca. Formado em Gestão do Entretenimento pela Fundação Getúlio Vargas, foi empresário de artistas como Érika Martins, AVA e Canastra de 2010 e 2013. Fez a produção musical de artistas como AVA, Érika Martins, Eletrosamba, Facção Caipira, Nervoso e os Calmantes, Lafayette e os Tremendões, Canto Cego, Folks, Maverick 75, Chal, Dj Negralha e Thalma de Freitas, BoTecoEletro, Stereophant, entre outros. Atualmente está à frente do Estúdio Toca do Bandido e do movimento #ACENAVIVE, que promove fomento e renovação do cenário do rock.
*Participação gratuita. Sujeito à lotação. Pré-inscrição pelo site:
http://bit.ly/aulasabertasmostra
19h – Shows com Duo B.A.V.I. – Berimbau Aparelhado Violão Inventável (Salvador – BA) e Negra Jaque (Porto Alegre/RS)
Local: Teatro
Duo B.A.V.I. – Berimbau Aparelhado Violão Inventável (Salvador – BA)
Apresenta um espetáculo musical que torna os instrumentos solistas, acompanhadores e com uma sonoridade bem particular. Desde 2016, Anderson Petti e João Almy experimentam ambiências, temas, interações rítmicas e vocais passeando por estilos como o Groove Arrastado, Arrocha, Samba Chula, Lambada, Cumbia e outros ritmos, refletindo um pouco da diversidade desse jogo musical. O Duo B.A.V.I. perpassa muitos estilos de performance e composição, desenvolvendo esse estilo próprio “semi-instrumental” de fazer som, como se denominam.
Negra Jaque (Porto Alegre – RS)
Negra Jaque iniciou o trabalho com hip hop em 2007, com o extinto grupo Pesadelo do Sistema. Em 2013 foi a primeira mulher a vencer a Batalha do Mercado e deu início à carreira solo, com a gravação do primeiro EP “Sou”. Rapper, ativista e compositora com letras que ressaltam a força das mulheres para conquistar seu espaço, é também produtora da Feira de Hip-Hop de Porto Alegre. Em 2018 lançou o segundo EP “Deus Que Dança”. Seu terceiro álbum, “Diário de Obá” tem lançamento previsto para outubro de 2019.
Ficha Técnica:
Negra Jaque (voz), Jon Boss (DJ) e Camila Alcântara (MC apoio)
26 DE OUTUBRO – SÁBADO
16h às 18h – Aula aberta: Posicionamento On-line, Marketing Digital e Gestão de Redes Sociais para músicos e produtores, com Marcela Maia
Local: Biblioteca
Marcela Maia (Biscoito Fino) abordará estratégias para músicos utilizarem os meios digitais a seu favor, de forma estratégica, consciente e planejada, a fim de conseguir maior alcance de público, visibilidade, plays e posicionamento.
Marcela Maia é formada em Cinema e Jornalismo e atua há dez anos no mercado fonográfico e produziu mais de 70 títulos em Cd’s, Dvd’s e Lp’s. Atualmente, gerencia o Departamento de Marketing e Comunicação Digital da Biscoito Fino, gravadora de referência no segmento da MPB. Planeja campanhas e estratégias de lançamento para promover nomes como Chico Buarque, Maria Bethânia, Gal Costa, Mart’nália entre outros.
*Participação gratuita. Sujeito à lotação. Pré-inscrição pelo site:
http://bit.ly/aulasabertasmostra
16h às 18h – Aula aberta: Produção Independente, com Philippe Baptiste
Local: Auditório
Phillipe Baptiste (Areia Produções) os desafios e estratégias para desenvolver e alavancar carreiras musicais independentes, abordando discussões sobre conceitualização do trabalho, direcionamento de público, relacionamento com o público, captação de recursos, a produção de materiais de divulgação, o agenciamento de shows, a busca por editais e festivais, entre outras questões que perpassam os processos de produção.
Philippe Baptiste é formado em Comunicação Social pela UFRJ e é responsável pela Areia Produções Musicais, onde idealizou e produziu o projeto IARA IRA, que une as cantoras Duda Brack, Julia Vargas e Juliana Linhares. O disco do projeto foi lançado em 2019 pelo selo Joia Moderna. Já atuou com os artistas e bandas: Pietá, Caio Prado, Thiago Amud, Illy, Tramundo, Tuim, Aline Lessa e Júlia Vargas. Sua atuação no mercado da música independente, inclui trabalhos de empresariamento, direção artística, agenciamento e produção executiva dezenas de artistas, tendo, também, sido contemplado em editais como os da Caixa Cultural, BNDES, Oi Futuro e Prefeitura do Rio.
*Participação gratuita. Sujeito à lotação. Pré-inscrição pelo site:
http://bit.ly/aulasabertasmostra
19h – Shows com Banda Gente (Mesquita/RJ) e Mariza Black (Belém/PA)
Local: Teatro
Banda Gente (Mesquita – RJ)
Formada na Baixada Fluminense e periferias do Rio de Janeiro, a Banda Gente carrega uma forte diversidade musical que busca no samba, no funk e nos ritmos nordestinos uma expressão única de Afro-Rock, guiada pela força da voz e da interpretação de Iolly Amancio que resgata o lugar da mulher preta num rock embranquecido pelo tempo.
Seu disco lançado ao fim de 2017, #SomostodosSilvas faz uma homenagem ao sobrenome mais popular do Brasil e carrega o orgulho da negritude, a luta que se enfrenta no trem da rotina e a anti-banalização da violência contínua.
Ficha Técnica: Iolly Amancio (voz), Wallace Cruz (voz e guitarra), Jonathan Panta (voz e baixo) e Nico Souza (guitarra)
Mariza Black (Belém – PA)
Cantora paraense consolidada no cenário do samba no estado, Mariza é a primeira mulher a ser intérprete oficial em uma escola de samba paraense, sendo, atualmente, intérprete nas escolas de samba de Belém Piratas da Batucada (Grupo Especial), Caprichosos da Cidade Nova (Terceiro Grupo), Botafoguense (grupo de Acesso), Bloco Carnavalesco Unidos da Pedreira (Grupo A). Mariza Black lançou seu primeiro álbum intitulado “Samba Parauara”, em abril de 2019, no Theatro da Paz. O álbum traz 12 canções, entre inéditas e regravações, e possui um apelo regionalista, reforçando o valor do samba produzido no estado.
Ficha Técnica: Mariza Trindade (voz), Paulo Robson (violão), Jorge Nascimento (Cavaco), Marleson William (percussão), Diego Augusto (percussão), Bruno Mendes (bateria), João Paulo Pires (percussão), Mario Jorge Garcia (contrabaixo), Yusef Neto (teclado e sopro), Felipe Saef (cordas), Rebeca Bertazo (cordas), Giovana Bertazo (cordas) e Nathália Vidal (cordas)
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