Palco Giratório 2018

Desde 1998, o Palco Giratório é reconhecido no cenário cultural brasileiro como um importante projeto de difusão e intercâmbio das Artes Cênicas. O projeto intensifica a formação de plateias a partir da circulação de espetáculos dos mais variados gêneros, em todos os estados brasileiros, nas capitais e no interior, bem como promove (com oficinas, festivais, mesas-redondas e palestras) enriquecedoras trocas de experiências, divulgando o trabalho de profissionais de todo o país e gerando emprego e conhecimento.

A Escola Sesc de Ensino Médio também participa dessa grande ação, recebendo, pelo décimo ano, o Festival Palco Giratório. Em 2018, serão 25 espetáculos, sete oficinas e um debate, movimentando 24 diferentes agrupamentos artísticos.

Todas as atividades são gratuitas. Para assistir aos espetáculos, é preciso retirar o(s) ingresso(s) na bilheteria do Teatro a partir de 1h antes do início das apresentações. Sujeito à lotação. A confirmação de presença nos eventos do Facebook  não garante o ingresso nos espetáculos.

Confira a programação e prestigie!

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ESPETÁCULOS

2/5 | 19h30

Farinha com Açúcar ou Sobre a Sustança de Meninos e Homens
Coletivo Negro (SP)

80 min. | 16 anos | Teatro | 600 lugares

Nesta “peça-show” – homenagem ao legado dos Racionais MCs –, busca-se uma relação íntima com o público por meio da palavra falada e cantada, fazendo uso da construção poética da presença cênica: paisagens sonoras e imagéticas materializam-se por meio do ato de contar, expor, celebrar, refletir e dialetizar a experiência de ser homem negro na urbanidade periférica. A montagem rendeu a Jé Oliveira a contemplação no 6º Prêmio Questão de Crítica, em 2017.

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3/5 | 19h30

P’s
Trapiá Cia. Teatral (RN)

60 min. | 14 anos | Teatro | 600 lugares

De autoria de Gregory Haertel, este espetáculo é inspirado em Eu, Pierre Rivière, que degolei minha mãe, minha irmã e meu irmão, obra na qual Michel Foucault descreve e analisa um caso real de parricídio acontecido na primeira metade do século 19, P’s traz a uma vila do sertão nordestino a história de P, jovem que assassina brutalmente alguns familiares, da infância a seu suicídio. O espetáculo coloca em discussão a memória, a psiquiatria, a justiça e o amor desmedido.

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4/5 | 15h

A Salto Alto – Entre Gentilezas e Extermínios
Circo no Ato (RJ)

50 min. | Livre | Teatro | 600 lugares

O espetáculo conta a história de sete pessoas que, ao terem acesso a uma outra maneira de viver, se despem de suas experiências para vestir outra realidade. A cena se desenrola a partir desse tensionamento, entre um ambiente formal e refinado, e personagens que carregam em sua essência a irreverência de quem tem de reinventar e ressignificar a vida a cada instante.

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5/5 | 19h30

Fauna
Grupo Quatroloscinco – Teatro do Comum (MG)

75 min. | 16 anos | Teatro | 90 lugares

“Ei, você me conhece? Posso me aproximar? Eu sou só um animal vivo.” Nesta peça-conversa, dois atores se misturam ao público para explorar a dimensão política do corpo e seus afetos, fazendo borrar os limites entre o íntimo e o privado, o pessoal e o coletivo.

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7/5 | 19h30

Peh Quo Deux
Cia. PeQuod – Teatro de Animação (RJ)

60 min. | 12 anos | Teatro | 600 lugares

O espetáculo reuniu cinco artistas importantes da dança contemporânea em torno de uma mesma ideia. Partindo dos temas propostos pelo escritor italiano Italo Calvino, em seu livro Seis Propostas para o Próximo Milênio, o diretor Miguel Vellinho convidou diferentes coreógrafos para criar pas de deux para bonecos. A cada um deles coube um dos temas abordados por Calvino: a multiplicidade ficou com Paula Nestorov, a visibilidade com Regina Miranda, Cristina Moura assumiu a exatidão, Marcia Rubin, a leveza, e Bruno Cezario, a rapidez. A precisa movimentação técnica dos manipuladores também revela mais uma camada deste pas de deux entre a dança contemporânea e o teatro de animação, inspirado pela literatura.

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8/5 | 19h30

Desastro
Direção: Neto Machado (BA). Com: Bernardo Stumpf, Isaura Tupiniquim, Jorge Alencar, Jorge Oliveira e Neto Machado.

50 min. | Livre | Teatro | 600 lugares

A peça tem na trilha sonora o ponto de partida e a questão fundamental: versões de uma mesma música – Space Oddity, de David Bowie – inspiram o roteiro e dão o tom do espetáculo, que recria a aventura de Major Tom em uma viagem para explorar o desconhecido. É dança, mas não exatamente uma coreografia com passos no ritmo da música. É teatro, mas sem uma história com início, meio e fim. É um concerto de rock’n’roll, mas sem banda ou cantor. Desastro é o poder de dar luz a novos mundos.

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9/5 | 19h30

Concerto em Ri Maior
Cia. dos Palhaços (PR)

70 min. | Livre | Teatro | 600 lugares

O maestro e palhaço Wilson Chevchenco apresenta um concerto baseado em sua origem russa e conta com a ajuda de Sarrafo, seu fiel amigo, para executar as obras de sua família e ser compreendido pela plateia, já que não fala português. O espetáculo tem muita música – com coral integrado pelo público e vários instrumentos, como piano, violão, acordeom, gaita, castanholas e harmônica –, dança e improvisação.

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10/5 | 18h30

Entrepartidas
Teatro do Concreto (DF)

165 min. | 16 anos | Espetáculo itinerante | 25 lugares

Início da noite, a cidade se move como um complexo organismo. O público toma um ônibus e viaja pelas ruas, conhecendo diversos personagens e nos lembrando que a vida é feita de encontros e instantes. O espetáculo fala daquilo que é efêmero: chegadas e partidas, saudades, desejos, possibilidades, vida e morte. A viagem pela cidade como pretexto viajar pelas ruas de si mesmo. Entrepartidas foi agraciado com os prêmios de melhor espetáculo, direção, dramaturgia e ator no Prêmio Sesc do Teatro Candango 2011.

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11/5 | 19h30

Ramal 340: Sobre a Migração das Sardinhas ou Porque as Pessoas Simplesmente Vão Embora
Coletivo Errática (RS)

80 min. | 16 anos | Teatro | 600 lugares

Seis histórias que envolvem pessoas espalhadas no espaço e no tempo do mundo. Um homem espera pelo pai na plataforma da estação de trem, outro arruma as malas enquanto sua mulher desarruma-as, outra mulher não dorme por causa de um sonho, e uma terceira segue para o outro lado do mundo atrás de alguém que lhe escreveu uma carta. Histórias que se dobram umas sobre as outras, compondo uma narrativa de como a vida se transforma completa e inesperadamente. Uma história sobre um mundo onde lugares, lados e identidades estão em constante desfazimento-fazimento.

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12/5 | 16h

Cuco – A Linguagem dos Bebês no Teatro
Cia. Caixa do Elefante (RS)

60 min. | Livre | Teatro | 150 lugares (máximo 60 bebês)

Por meio das experiências lúdicas e estéticas dos bebês, do jogo entre o esconder e o revelar, o espetáculo cria uma atmosfera na qual as fronteiras do tempo, das formas e dos sentidos se intercambiam entre o real e o imaginável, entre o possível e o surreal. Essa brincadeira ficcional toma forma em um ninho, uma cama acolchoada. Espaço que acolhe fantasias, surpresa e tudo o que uma criança pode colecionar.

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14/5 | 19h30

Hotel Mariana
De: Munir Pedrosa e Herbert Bianchi (SP). Com: Angela Barros, Bruno Feldman, Clarissa Drebtchinsky, Fani Feldman, Isabel Setti, Letícia Rocha, Marcelo Zorzeto, Munir Pedrosa, Rita Batata e Rodrigo Caetano.

70 min. | Livre | Teatro | 600 lugares

Eram quase 15h30 de 5 de novembro de 2015 quando a barragem de rejeitos de minérios de Fundão, em Mariana/MG, com cerca de 55 bilhões de litros de lama espessa, rompeu-se sobre os distritos de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo. Depoimentos perturbadores e surpreendentes evidenciam a simplicidade de pessoas que perderam tudo ou quase tudo. Somos convidados a escutar os sobreviventes que, com suas histórias, traçam um panorama político, histórico e cultural do país.

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15/5 | 19h30

Segunda Pele
Coletivo Lugar Comum (PE)

70 min. | 16 anos | Teatro | 80 lugares

Em cena, corpos em troca de peles, em transformação, em desnudamentos – movimentando entendimentos sobre a diversidade de corpos, pelas infinitas possibilidades do ser e por tudo que ainda precisa ser discutido sobre padrões vigentes em nossa sociedade. Peles que escamam, revelando histórias, corpos e experiências de vida das quatro dançarinas do elenco. Criado em 2012, Segunda Pele foi recriado em 2016.

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16/5 | 19h30

Os Cavaleiros da Triste Figura
Grupo Teatral Boca de Cena (SE)

60 min. | Livre | Complexo Esportivo | 250 lugares

Livremente inspirado em Dom Quixote de La Mancha, de Miguel de Cervantes, a história que se pretende retratar extrapola a literatura e se contamina por toda a realidade circundante, em forma de sonho (ou delírio). Um grupo de atuadores insiste em instaurar suas histórias, desfazendo-se e reinventando-se a cada golpe, permeados por loucuras e delírios, alimentam um desejo excêntrico cada vez mais desacreditado: transformar o mundo.

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17/5 | 19h30

Animo Festas
La Cascata Cia. Cômica (SP)

50 min. | 18 anos | Teatro | 120 lugares

O universo do palhaço é personificado na sombria figura de Klaus (encarnado pelo paulistano Marcio Douglas), que sobrevive de festas infantis e narra suas memórias no submundo desses eventos, ao som de rock, música francesa e trilhas infantis dos anos 1980. Esse freakshow de humor ácido reflete sobre questões como o valor do trabalho artístico, a felicidade e a sobrevivência.

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18/5 | 19h30

Como Manter-se Vivo?
Flavia Pinheiro (PE)

50 min. | Livre | Teatro | 120 lugares

O espetáculo se apresenta como um questionamento sobre como lidamos com a imaterialidade das relações propostas pelos dispositivos e a certeza da nossa impermanência. O colapso da própria vida/arte na ausência de uma perspectiva de futuro do fazer/ser em dinâmica em uma conjuntura estática, monitorada, programada…. até o dia em que os robots incorporam melhor que nós, humanos, a nossa própria humanidade.

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19/5 | 19h30

Contato Sonoro
Flavia Pinheiro (PE)

45 min. | 16 anos | Espetáculo itinerante | 50 lugares

Contato Sonoro é uma performance/intervenção urbana com um dispositivo sonoro. O som acontece quando os corpos se tocam ou quando, ao se movimentar, a performer toca diferentes partes do seu próprio corpo. O som que sai do alto-falante altera sua frequência de acordo com o tipo de toque e com o corpo envolvido na ação. O trabalho busca a participação da comunidade e a apropriação do espaço público. O programa de performance de Contato Sonoro é para ser realizado por qualquer pessoa. Pegue o seu dispositivo e crie outros dispositivos de contato.

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21/5 | 19h30

Estéreos Tipos
Cia. Híbrida (RJ)

50 min. | 16 anos | Teatro | 120 lugares

Com uma estética que dialoga com o universo kitsch, a peça foca nas diferentes relações (de mercado, de poder, de gênero), que envolvem a cultura hip hop, organizando-se cenicamente a partir da estética da arte contemporânea, nas suas fronteiras vazadas entre dança, teatro e filosofia. Por meio de uma crítica bem-humorada, questionam-se alguns mitos e clichês da cultura. Estéreos Tipos também desenvolve uma reflexão acerca das convenções coreográficas assumidas no hip hop enquanto linha estética de movimento.

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22/5 | 19h30

Looping: Bahia Overdub
De: Felipe de Assis, Leonardo França e Rita Aquino (BA). Com Bruno de Jesus, Jai Bispo, Jaqueline Elesbão, Laís Oliveira, Leonardo França, Rita Aquino e Talita Gomes.

90 min. | 16 anos | Complexo Esportivo | 250 lugares

É festa, dança e política. As festas de largo de Salvador e suas contradições são a paisagem predominante deste espetáculo, que emerge do encontro entre pensamentos sonoro e coreográfico. A obra constitui um estudo do tempo: repetição e acumulação. Movimentos de tensão e distensão da cultura, por meio de procedimentos que organizam sonoridades, corpos e espaços.

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23/5 | 19h30

Clake
Circo Amarillo (SP)

60 min. | Livre | Complexo Esportivo | 250 lugares

Este espetáculo cômico acentua o trabalho da dupla Marcelo Lujan e Pablo Nordio como palhaços excêntricos musicais. Sequências de gags clássicas são combinadas com a linguagem contemporânea e resultam num espetáculo de palhaçaria cômica física e musical. Uma interessante experiência de sonoridades e circo que diverte o público de todas as idades. Direção de Domingos Montagner.

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24/5 | 19h30

Dança Anfíbia
Cia. dos Pés (AL)

55 min. | 16 anos | Teatro | 120 lugares

O espetáculo toma como ponto de partida a metáfora lançada por Gilberto Freire de ser “a gente alagoana uma gente anfíbia” e propõe um mergulho nas possibilidades evolutivas que a vontade de criar é capaz de gerar, entendendo o processo de criação em dança como um processo adaptativo. No caminho, lançar-se nos riscos das descobertas, dos devires e das relações, admitindo as ambiguidades, ambivalências e contradições humanas como potenciais de inventividade.

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25/5 | 19h30

As Mulheres do Aluá
O Imaginário (RO)

60 min. | 14 anos | Teatro | 120 lugares

Mulheres de diferentes épocas que foram condenadas, em um período em que o pensamento-homem é que determinava a condição de cada uma delas. Histórias marcadas pelas violências e pelas dificuldades enfrentadas no ambiente hostil e opressor do passado na Amazônia. Uma investigação cênica que coloca em foco a relação de gênero e o universo feminino. Quem são essas mulheres?

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26/5 | 19h30

Naquele Instante
Grupo Código (RJ)

60 min. | 14 anos | Teatro | 50 lugares

Fruto de estudo a respeito das técnicas do teatro documentário e do biodrama, no qual histórias de infância e adolescência colhidas pelos próprios atores servem de material para a encenação em um roteiro móvel e aberto, o espetáculo reflete a distância existente entre palco/plateia e ficção/realidade. O Grupo Código é um dos articuladores da Rede Baixada em Cena.

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28/5 | 19h30

[nome do espetáculo]
Direção: Tauã Delmiro (RJ). Com: Caio Scot, Junio Duarte, Ingrid Klug, Carol Berres e Gustavo Tibi.

90 min. | 14 anos | Teatro | 600 lugares

O espetáculo é a história real (ou quase real) de Jeff e Hunter. Para participar de um festival, os dois escritores, com a ajuda de Susan, Heidi e Larry, precisam criar um musical em apenas três semanas. No espaço de 90 minutos, escrevem o texto ao mesmo tempo que o encenam — pura metalinguagem – e sonham com um espetáculo que mude suas vidas. [nome do espetáculo] é a versão brasileira do espetáculo da Broadway [title of show].

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29/5 | 19h30

O Crivo
Ateliê do Gesto (GO)

45 min. | Livre | Teatro | 120 lugares

Este espetáculo de dança inspirado na obra Primeiras Estórias, de João Guimarães Rosa. Dois intérpretes, juntos, criam relações que só se revelam à medida que atravessam suas histórias, o ser-tão, o mundo de cada um, solitário, percebendo, no recolhimento, um mergulho na busca do que permanece, do que nos torna diferentes e próprios.

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30/5 | 19h30

Eles Não Usam Tênis Naique
Cia. Marginal (RJ)

85 min. | 14 anos | Teatro | 120 lugares

Ambientado em uma favela carioca, a peça narra o reencontro de pai e filha que não se viam havia anos. Ele foi traficante nos anos 1980, ela é uma traficante nos dias atuais. O espetáculo gira em torno de um embate ideológico entre os dois personagens, representados em cena por quatro atores, em um jogo cênico em que nenhuma posição é fixa e a ficção está sempre sob o risco da realidade.

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OFICINAS

Todas as oficinas são gratuitas e, para participar, é fundamental inscrever-se pelos links a seguir. Os participantes receberão certificado ao término da atividade.

3/5 | 15h

Oficina Elementos da Acrobacia para Criação Cênica
Ministrantes: Ana Carolina Costa, Mário Flávio, Rafael Garrido, Renê Carvalho | Cia. Circo no Ato (RJ)

Sala de teatro | Duração de 4 horas | 15 vagas

Destina-se a artistas, estudantes e curiosos que desejam atuar e/ou investigar a acrobacia em grupo, oferecendo mais uma possibilidade de repertório para atuação cênica e uma nova experiência de corpo. O objetivo é transmitir os exercícios de base da técnica, com as posturas corretas e sem gasto de força desnecessário, oferecendo uma rotina de treinamento para os participantes continuarem se desenvolvendo após o término da oficina.

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7/5 | 14h

Oficina de Superpoderes
Ministrantes: José Alencar e Neto Machado (BA)

Sala de teatro | Duração de 4 horas

Que heróis você monta diariamente para que seja possível seguir adiante? Que superpoderes, sensibilidades, armas, ferramentas, táticas, mutações, incorporações você realiza para continuar se movendo? Quando dói ser você? Quando é prazeroso ser você? Onde está a vulnerabilidade? Quando a fragilidade se torna potência e vice-versa? Essas e outras perguntas motivam esta oficina a realizar um mergulho – ou um voo – para dentro de cada participante, por meio de práticas de autopercepção e autoficcionalização, organizadas como experimentações performáticas e jogos fantasiosos. A oficina acessa o universo infantojuvenil em suas várias plataformas artísticas – cinema, dança, HQ etc. – para propor encontros com crianças, adolescentes e adultos, especialmente com pessoas que trabalham com/para o público infantojuvenil – sejam professores, artistas, psicólogos, entre outros. Não é preciso ser profissional ou iniciado nas artes para participar. O convite é para quem quer enxergar beleza tanto nas potências como nas kryptonitas da vida.

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10/5 | 15h

Oficina Sarrafo – Em Busca da Criança Interior
Ministrante: Felipe Ternes | Cia. dos Palhaços (PR)

Sala de teatro | Duração de 4 horas | 16 anos

“Depois de doze anos estudando com mestres do Brasil e do mundo, participando de oficinas e cursos e, principalmente, sobrevivendo como profissional palhaço (entendam “profissional” como o indivíduo que tira seu sustento deste ofício, e não “profissional” no sentido do craque da bola ou atleta de alto nível), cheguei a algumas conclusões: descobri que palhaço é a arte de brincar. Por isso vários professores e estudiosos citam que se deve buscar a criança interior para se descobrir o palhaço. É claro! Quem entenderia mais da arte de brincar se não a criança?”

As atividades previstas na oficina são jogos de improviso e recreativos, exercícios teatrais, brincadeiras em roda e improvisações livres. É recomendado o uso de trajes adequados para atividade física e total disposição para brincar.

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14 e 15/5 | 15h às 19h

Oficina Boca Em-cena – Iniciação ao Teatro de Rua
Ministrantes: Felipe Mascarello, Gustavo Floriano, Rogério Alves e Thayres Diniz | Grupo Teatral Boca de Cena (SE)

Sala de teatro | Duração de 8 horas, em dois dias

A oficina é uma síntese de toda a vivência compartilhada que o grupo teve com os profissionais envolvidos no processo do espetáculo Os Cavaleiros da Triste Figura. Desta forma, a técnica do teatro de rua será utilizada com direcionamento para composição de personagens, preparação corporal e vocal, a partir de experimentos práticos.

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21/5 | 10h

Oficina Práticas Colaborativas em Mediação Cultural
Ministrante: Rita Aquino (BA)

Sala de teatro | Duração de 5 horas

Oficina teórico-prática para elaboração, desenvolvimento e sustentabilidade de ações artístico-educativas de mediação no campo cultural, com foco nas relações entre artistas, gestores e espectadores.

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23/5 | 14h

Oficina Introdução à Palhaçaria
Ministrantes: Esteban Hetsch e Pablo Nordio | Cia. Amarilo (SP)

Sala de teatro | Duração de 4 horas

A oficina trata a introdução à arte da palhaçaria, história e os movimentos artísticos que conduzem a vida do palhaço.

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28/5 | 16h

Oficina Introdução ao Jogo da Máscara Teatral
Ministrante: Flávia Lopes, da Cia. dos Bondrés (RJ)

Sala de teatro | Duração de 4 horas | 15 vagas

Dirigido a atores, músicos e estudantes de artes cênicas, essa vivência nasce das pesquisas da atriz, diretora e professora de teatro Flávia Lopes sobre o corpo máscara e o jogo teatral com a máscara balinesa, os bondres, máscaras cômicas de Bali (Indonésia), utilizadas como treinamento para atores no ocidente. Esse trabalho propõe como aquecimento exercícios de investigação do corpo do ator, sua energia e presenças, pulsação e reverberação, na relação com a música, com o espaço, com o outro e com si mesmo. A máscara balinesa é utilizada através do jogo, da improvisação, potencializando e dilatando a imaginação, os estados de emoção, o corpo e sua escrita dramaturgia no espaço.

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DEBATE

26/5 | 17h30

Pensamento Giratório – Redes de Teatro
Com Chicão Santos (RO), Rede Baixada em Cena (RJ) e Mater (RJ)

Teatro

Chicão Santos é fundador do grupo O Imaginário, organizador e articulador de diversos eventos relacionados a arte e cultura na Amazônia, como Fórum Permanente de Teatro da Amazônia e da Rede de Teatro da Floresta.

Criada em 2008, a Rede Baixada em Cena mobiliza 18 grupos de nove diferentes cidades para potencializar a produção local e resistir a desafios comuns. A iniciativa recebeu o Prêmio Shell 2017 na categoria Inovação.

O Mater – Movimento de Artistas de Teatro do Rio é um coletivo de trabalhadores teatrais que discute e atua sobre questões relativas ao momento atual do teatro carioca.